Gonçalo Oliveira (287.º ATP) teve na raquete a possibilidade de se tornar no primeiro português a vencer no quadro principal de singulares do Maia Open, mas não conseguiu segurar a vantagem e acabou eliminado nos limites do terceiro set. Na conferência de imprensa, o número cinco nacional não escondeu a frustração, mas deixou claro que já está a pensar no que se segue.
“Todas as derrotas doem, mas esta… Estive perto. Aconteceu e agora é focar nos pares e tentar fazer o melhor possível. Os pares são outro torneio, vamos vê-lo como outro torneio e hoje à tarde já vou treinar com o [David] Vega para começarmos a pensar nisso”, desabafou, já depois de fazer uma análise ao que falhou no duelo com o qualifier turco Altug Celikbilek (318.º).”
“Tive um break point ao 5-5 [do terceiro set] em que falhei uma bola em cima da rede, acontece. Depois no tie-break ele começou melhor e torna-se difícil recuperar quando alguém começa tão bem”, recordou, antes de se debruçar mais sobre um dos momentos-chave do último set: “Não acho que tenha sido aí, poderia ter sido mais fácil se conseguisse o break, mas houve muito ténis jogado para se tratar só dessa bola. Também tive um break acima no segundo set. E recompus-me [da falha], de tal forma que depois fui servir a 5-6 e ganhei o jogo em branco.”
Na análise ao encontro, o tenista nascido na cidade do Porto revelou que sentiu dificuldades a partir do momento em que o adversário turco mudou o plano de jogo: “Nos primeiros jogos ele tentou bater bolas comigo e eu fui muito mais forte, mas depois começou a variar taticamente e aí o jogo tornou-se diferente. Culpa minha, também, porque não tive mais paciência. Ele começou a fazer isso quando eu estava a sacar break acima no segundo set e surpreendeu-me, fiz alguns erros estúpidos e ele entrou em jogo. Acho que houve bom ténis e momentos em que eu estive superior e outros em que esteve ele, mas por isso é que chegámos ao 6-6 no último set.”
