Atravessado o Atlântico, Frederico Silva quer superar as dificuldades inerentes e vencer na Maia

Beatriz Ruivo/FPT

Dois dias depois de ter participado pela primeira vez na final de um torneio do ATP Challenger Tour, em São Paulo, no Brasil, Frederico Silva chegou à Maia e está (quase) pronto para dar início a mais uma semana de competição — a última de um 2020 conturbado, que quer fechar com boas sensações.

“Preciso de mais algum tempo para me sentir preparado, mas fiz agora um treino para me adaptar o melhor possível às condições de jogo que vou enfrentar. Quero ver como é que vai estar o meu corpo amanhã, se me sentirei mais fresco, mas vou entrar em court da mesma forma que na semana passada e nas anteriores: a dar o meu melhor”, garantiu o caldense de 25 anos no arranque da conferência de imprensa de antevisão, que aconteceu já no final da jornada desta terça-feira.

Sobre a campanha em São Paulo, Frederico Silva fez um balanço naturalmente positivo: “Na primeira ronda estive muito perto de perder, depois melhorei e acabei por fazer bons jogos durante o torneio. Faltou ganhar a final para ser uma semana ótima, mas mesmo assim… Depois de ter jogado algumas meias-finais em Challengers foi bom ter conseguido ultrapassar estas e jogar uma final”.

Com São Paulo para trás das costas, o jogador treinado por Pedro Felner vai estrear-se no Maia Open 2020 frente a Hugo Grenier e ainda terá trabalho na noite desta terça-feira: “Não o conheço muito bem. Cruzámo-nos nalguns torneios na República Checa este ano e cheguei a treinar com ele uma ou duas vezes, mas ainda tenho de preparar melhor o jogo. O Pedro [Sousa] jogou duas vezes com ele recentemente, na Croácia e no CIF, por isso vou falar com ele e com o Rui [Machado, treinador].”

Uma das grandes preocupações do número quatro nacional, que esta semana subiu ao 183.º posto do ranking, é a variação da temperatura: “Em São Paulo estavam 30, 32 graus, aqui vão estar 15, 16. É quase metade e essa vai ser a grande diferença, não tanto o facto de ser indoor. Vai influenciar completamente as condições de jogo e ainda há a altitude, porque em São Paulo são quase 800 metros de altitude e isso sente-se muito.”

Total
0
Shares
Total
0
Share