A altura do ano favorita de Nuno Borges está cada vez mais próxima. A poucas horas de se estrear no Maia Open deste ano, torneio realizado na sua cidade, as expectativas em torno dele são elevadas, mas nada lhe tira a tranquilidade.
“Jogar um torneio destes em casa é sempre muito bom, sobretudo nesta altura difícil. É intimidante ter a minha foto em todo o lado mas tenho de ver isso como um bom sinal”, começou por dizer o actual 398.º do ranking ATP, admitindo a honra da responsabilidade e referindo até já tirou fotos dos seus outdoors para recordação.
Em condições muito diferentes das do Lisboa Belém Open, “pela altura do ano e por ser indoor”, Borges gosta das sensações do Complexo Municipal da Maia. “Este ano o court central está com mais terra do que o habitual, mas sinto-me muito bem e estou a movimentar-me bem. O facto de ser indoor ajuda-me, mesmo que seja em terra batida. O campo fica mais estável. E, ao contrário de Belém, tive tempo para me preparar. Mas lá provei que consigo ganhar jogos deste nível”.
Na primeira ronda, o actual número seis nacional medirá forças com o também jovem Zapata Miralles, contra quem levou “uma tareia” nos sub-18. “Mas já passou muito tempo, ambos estamos a jogar melhor agora”, alerta, sabendo que o opositor espanhol já conta com um título Challenger no currículo, em Cordenons, no início de Setembro. “O torneio está fortíssimo, ainda mais do que o ano passado. Vou vendo jogo a jogo e espero surpreender”.
Depois da segunda ronda no ano anterior, onde cedeu face ao húngaro Attila Balazs, Nuno Borges entra esta segunda-feira no segundo encontro no court central, nunca antes das 13 horas.