As previsões confirmaram-se: Diego Schwartzman foi presa fácil para Novak Djokovic e o número um mundial entrou de forma arrasadora no Nitto ATP Finals, onde procura igualar o segundo recorde no curto espaço de um mês.
Um dia depois de ter recebido o troféu de número 1 no final da época pela sexta vez (alcançou o registo de Pete Sampras), o tenista sérvio superou o adversário argentino com os parciais de 6-3 e 6-2 para iniciar da melhor forma o ataque ao sexto título no Masters do final do ano, que lhe permitiria igualar a marca de Roger Federer.
Mais do que habituado a competir na O2 Arena, Djokovic usou a experiência para se manter calmo mesmo quando viu Schwartzman ganhar um break de vantagem no início do encontro e iniciou rápida e calmamente a recuperação, confirmando as expetativas em relação ao encontro que se adivinhava mais “acessível”.
Com apenas cinco jogos cedidos, é provável que Novak Djokovic termine o dia na liderança do Grupo Tóquio 1970 (foi lá que se jogou a primeira edição do torneio dos maestros, que este ano celebra o 50.º aniversário), uma vez que a sessão noturna vai opor os “pesos pesados” Daniil Medvedev — que depois de um ano de estreia negro procura a primeira vitória no ATP Finals — e Alexander Zverev, campeão do torneio em 2018.
Para já, certo é que o tenista natural de Belgrado se isolou do seu ex-treinador Boris Becker e é, agora, o terceiro jogador da história com mais vitórias no torneio que encerra a temporada: tem 37, só atrás de Ivan Lendl (39), que pode ultrapassar esta semana, e Roger Federer (59).