Rafael Nadal já conta com 86 títulos de singulares no currículo, mas ainda procura o primeiro no Nitto ATP Finals. A “falha” no Masters de final de ano é, aliás, a maior lacuna numa carreira cada vez mais recheada e histórica — e uma que o maiorquino quer mudar já na próxima semana, quando voltar a competir na O2 Arena de Londres.
“Podemos tentar encontrar desculpas ou razões, mas no fim do dia números são números. Jogo menos torneios indoor do que ao ar livre, mas é verdade que não me dou tão bem em torneios deste género e espero mudar isso esta semana”, respondeu o número dois mundial quando confrontado, na conferência de imprensa de antevisão, com dois dados que não jogam a seu favor: já se passaram mais de sete anos desde que conquistou o último título da carreira num torneio individual em indoors — e 15 desde a última conquista num piso rápido indoor.
Ao longo da carreira, Nadal chegou à final do ATP Finals apenas em duas ocasiões, ambas em Londres — em 2010 perdeu para Roger Federer em três sets, em 2013 para Novak Djokovic em dois.
A edição deste ano será, no entanto, bem diferente de todas as anteriores, mas o maiorquino de 34 anos está focado nos aspetos positivos: “O hotel e a O2 estão a 200 metros de distância, mas nem podemos fazer o caminho a pé. Temos muita sorte por podermos continuar a jogar o nosso desporto, é a única coisa que posso dizer. Não posso ser negativo e só tenho de agradecer à ATP, aos torneios e aos Grand Slams que permitem que isso aconteça. São condições desafiantes, porque não temos público neste estádio fantástico, e por isso não é perfeito, mas continuamos a poder jogar ténis, por isso não nos podemos queixar de forma nenhuma. Somos muito sortudos.”
Segundo cabeça de série na O2 Arena, Nadal está no Grupo Londres 2020 juntamente com o campeão em título, Stefanos Tsitsipas, o vice-campeão de 2019, Dominic Thiem, e a grande revelação da temporada de 2020, Andrey Rublev.
