Estreia dourada de Pedro Sousa em Masters 1000 ficou à distância de um ponto

Beatriz Ruivo/Lisboa Belém Open

Pedro Sousa foi este sábado derrotado na primeira ronda do qualifying do Masters 1000 de Paris-Bercy, em França, num encontro que marcou a estreia absoluta do lisboeta de 32 anos a este nível e que esteve muito perto de vencer.

Num ano insólito, mas ao mesmo tempo inesquecível, o tenista português juntou a primeira presença em torneios da categoria à estreia em finais do circuito ATP e ficou a apenas um ponto de tornar a participação no torneio parisiense ainda mais especial: só foi travado por Stefano Travaglia (73.º) no tie-break do terceiro set, por 6-3, 4-6 e 7-6(3), depois de ter disposto de dois match points no perigoso serviço do italiano ao 5-3.

Longe de estar a competir na superfície de que mais gosta (veio da terra batida do CIF e tinha como próxima paragem o Challenger de Guayaquil, também no pó de tijolo, mas a meio da semana recebeu a boa notícia e decidiu fazer a viagem “extra”), Sousa precisou de algum tempo, mas conseguiu adaptar-se ao piso rápido indoor de Paris (foi apenas o terceiro encontro do ano em hard courts, primeiro em recintos cobertos) e ficou pertíssimo daquela que seria uma das melhores vitórias da carreira.

Apesar de não ter conseguido acrescentar uma linha dourada à participação, a presença de Pedro Sousa no torneio permitiu-lhe entrar para outro capítulo da história do ténis nacional, uma vez que se tornou no oitavo jogador português a competir em torneios desta dimensão (era a única que lhe faltava). Em caso de vitória, teria sido o sexto a celebrar pelo menos numa ocasião.

Encerrado o segundo e último capítulo do ano em Paris, o jogador do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis vai regressar a Portugal, onde o espera uma semana de treinos antes de viajar para a América do Sul e regressar ao ATP Challenger Tour.

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