Gonçalo Oliveira volta à final de pares do Lisboa Belém Open

Beatriz Ruivo/Lisboa Belém Open

LISBOAGonçalo Oliveira qualificou-se para a final de pares do Lisboa Belém Open pela segunda vez. Depois de ter lutado pelo título ao lado de Frederico Gil na primeira edição, o tenista português (que é o número 81 do ranking mundial da variante) foi feliz ao lado do amigo Roberto Cid Subervi, da República Dominicana, com quem vai discutir o título na tarde de sábado.

Para chegarem ao encontro de atribuição dos troféus, Oliveira e Cid Subervi deram a volta aos portugueses Nuno Borges e Francisco Cabral — que disputaram pela primeira vez as meias-finais de um torneio do ATP Challenger Tour — para vencerem por 3-6, 6-3 e 10-8.

“Foi um bom jogo, o Nuno e o Cabral jogaram bem. Tem sido uma semana boa com o Roberto, tem sido divertido. É a minha segunda final aqui e desta vez espero vencer o torneio”, começou por revelar Oliveira, que até já tinha voo marcado e previsto para a tarde desta sexta-feira: “Já tinha a mala na sala dos jogadores e o voo comprado, porque era às 14h. Tive de comprar, senão não podia ir. [Assim] para a semana não vou jogar, mas vou uma semaninha de férias para o Algarve, tranquilo para a praia, o que também não é mau.”

Somada a terceira vitória consecutiva nos courts de terra batida do Club Internacional de Foot-Ball, Gonçalo Oliveira e Roberto Cid Subervi têm encontro marcado com Harri Heliovaara e Zdenek Kolar, que também deram a volta aos adversários (4-6, 6-1 e 10-7 contra Chun-hsin Tseng e Kacper Zuk) para chegarem à final.

A final de sábado será a 23.ª de Gonçalo Oliveira na variante de pares no circuito Challenger, terceira só neste conturbado ano de 2020. O registo geral do portuense é de 9 vitórias e 13 derrotas, com um aproveitamento de 50% nas decisões que jogou esta época. E o ranking que ocupa (é um dos dois portugueses no top 100 de pares, juntamente com João Sousa) até lhe permitiria aspirar a torneios maiores, mas nesta fase não o pretende fazer: “Se eu tivesse objetivos nos pares tinha de estar a jogar torneios ATP, porque aqui não dá para subir muito mais. Mas nesta fase da minha carreira não quero apostar só nos pares, ainda sou muito novo e tenho muito ténis para dar nos singulares. É jogar todos os torneios, pares é ténis, singulares é ténis. Gosto de jogar ténis e de cada vez que entro no court é para ganhar. Seja em singulares ou pares tento dar o meu melhor.”

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