Que na terra batida manda ele, já se sabia. Que era ele o favorito à vitória em mais uma final, também. E que era ele quem mais história podia fazer, idem. Mas o que Rafael Nadal fez este domingo ultrapassou todas as expetativas — muito provavelmente até as do sempre humilde espanhol: na terra batida do Court Philippe Chatrier, que há muitos anos trata como uma segunda casa, arrasou um dos seus maiores rivais, Novak Djokovic, e venceu por 6-0, 6-2 e 7-5 para conquistar Roland-Garros pela 13.ª vez.
Em poucas palavras, o maiorquino de 34 anos esteve praticamente irrepreensível — ao ponto da sua pior estatística ser, imagine-se, a conversão de pontos de break: venceu 7 de 18. Porque no capítulo do serviço nunca tremeu, na resposta criou dificuldades ao sérvio em todos os jogos do encontro e apesar de ter sido ofensivo do início ao fim (30 winners ) só cometeu 14 erros não forçados, contra 52 do sérvio.
E assim, aos 34 anos, Rafael Nadal fez, provavelmente, a melhor exibição entre as 13 finais que discutiu (e venceu) em Roland-Garros, o palco perfeito para escrever um dos capítulos mais dourados de uma carreira cada vez mais recheada de história: com a vitória deste domingo, a 100.ª em Roland-Garros, o tenista espanhol igualou, pela primeira vez, o grande rival Roger Federer no topo da lista de tenistas masculinos com mais títulos em torneio do Grand Slam, com 20 troféus de campeão.
🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆🏆@RafaelNadal conquers Novak Djokovic 6-0 6-2 7-5 to remain perfect in Paris finals and earn title 1️⃣3️⃣ at #RolandGarros pic.twitter.com/lzOz5dmoqQ
— Roland-Garros (@rolandgarros) October 11, 2020
Em atualização…