Déjà vu? Nadal atinge 13.ª final em Roland-Garros e fica à espera de Djokovic ou Tsitsipas

Não uma, não duas, três, cinco ou dez finais, mais 13: Rafael Nadal carimbou, na tarde desta sexta-feira, o apuramento para a final de Roland-Garros pela 13.ª vez na carreira, prolongando um recorde que já lhe pertencia. Agora, o maiorquino fica à espera do desenrolar da segunda meia-final para conhecer o derradeiro adversário num encontro que pode significar o igualar do recorde de títulos em torneios do Grand Slam no circuito masculino.

Duas semanas depois de ter perdido para o “pequeno-grande” Diego Schwartzman num Masters 1000 de Roma a que chegou sem ritmo competitivo e ainda a meio gás, o rei da terra batida fez jus à alcunha e desforrou-se do argentino com os parciais de 6-3, 6-3 e 7-6(0).

Nadal somou a 12.ª vitória em sets diretos nas 13 meias-finais jogadas (e ganhas) na terre batue do Court Philippe-Chatrier e chegou aos 99 triunfos em 101 encontros disputados no torneio de Roland-Garros. O 100.º está cada vez mais perto e pode ser um dos mais importantes: é que, na final de domingo, o espanhol de 34 anos pode chegar aos 20 títulos em torneios do Grand Slam, um registo que no circuito masculino só foi alcançado pelo seu arquirrival-tornado-bom-amigo, Roger Federer.

Do outro lado da rede na tão esperada final estará ou um dos dois jogadores a conseguir derrotá-lo em Paris (Novak Djokovic, que o venceu nos quartos de final de 2015 e acabou travado por Stan Wawrinka na final desse ano), ou um dos poucos a conseguir fazê-lo num outro torneio em terra batida: Stefanos Tsitsipas, que em 2019 bateu o espanhol nas meias-finais do Masters 1000 de Madrid.

O sérvio (campeão de Roland-Garros em 2016 e finalista em 2012, 2014 e 2015) procura não só a 27.ª final em torneios do Grand Slam como o 18.º título, que lhe permitiria encurtar a distância para os dois maiores rivais. Já Tsitsipas, campeão em título do “Masters” de final de ano, está pela segunda vez e meias-finais deste nível — as primeiras acontecera na Austrália, em janeiro de 2019 — e procura a primeira presença em decisões.

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