PORTO — Terminou o jejum: Gastão Elias sagrou-se, este domingo, campeão do Porto Open e colocou um ponto final numa espera de três anos desde a conquista do último título. É o 12.º da carreira em singulares e o quinto no circuito ITF, onde já não competia há nove anos antes deste regresso pós-confinamento.
Numa final 100% portuguesa, o jogador natural da Lourinhã “vingou” a derrota sofrida para Nuno Borges há três semanas, na final do ITF de Sintra, ao vencer por 6-3 e 6-3.
O encontro foi controlado do início ao fim por Elias, que se adaptou melhor às condições de jogo — o vento voltou a dificultar a tarefa aos dois protagonistas — e combateu o cansaço para anular o ténis ofensivo do adversário, que tinha elogiado na véspera.
No final, o ex-top 60 ATP confirmou a estratégia: “Acho que a diferença esteve na tática em relação aos outros jogos que fiz contra o Nuno. Também me adaptei melhor às condições e estou muito feliz por ter conseguido encontrar armas para lutar e competir nestas condições. Estávamos os dois cansados, foi uma semana intensa.”
O título conquistado na edição de 2020 do Porto Open traduz-se no 12.º da carreira de Gastão Elias em singulares. Desses, cinco foram erguidos em provas do circuito ITF, onde já não competia há cerca de nove anos.
Os 20 pontos conquistados no Complexo Desportivo do Monte Aventino vão ajudar o tenista português de 29 anos a subir consideravelmente no ranking: atualmente na 507.ª posição, deverá escalar cerca de 75 posições para se posicionar perto do 430.º lugar.
Quanto a Nuno Borges, disputou uma final pela terceira vez em quatro torneios internacionais jogados esta época e deixou escapar o título pela primeira vez, depois de ter sido campeão em Monastir, logo a abrir a temporada, e em Sintra, no primeiro torneio internacional que jogou depois do confinamento. No que diz respeito ao Porto Open, o jovem maiato já tinha jogado a final da edição de 2018, que foi a última a ser disputada nos courts de terra batida do Clube de Ténis do Porto.