Pedro Sousa: “Isto hoje não foi ténis, foi qualquer coisa parecida”

Pedro Sousa qualificou-se, este sábado, para a 14.ª final da carreira no circuito Challenger, mas não viveu uma manhã fácil: em Split, na Croácia, o vento prejudicou e muito a qualidade do encontro com o wild card “da casa” Borna Gojo, tornando a meia-final numa luta pela sobrevivência.

“Isto hoje não foi ténis, foi qualquer coisa parecida, porque com o vento que estava foi muito difícil. O objetivo era quase acertar na bola e mesmo assim às vezes complicou-se”, explicou o número dois nacional e 113 ATP ao Raquetc logo após a quarta vitória da semana.

“Fui tentando sobreviver. Ele tinha um grande serviço e depois do fundo do court foi qualquer coisa para os dois… Foi um bocadinho de sorte, com estas condições o encontro podia ter caído para qualquer lado e eu acabei por conseguir ser mais feliz, mais consistente e desgastá-lo fisicamente”, acrescentou o tenista português de 32 anos.

Na final de domingo, Pedro Sousa vai defrontar ou outro wild card croata, Duje Ajdukovic (462.º), ou o argentino Francisco Cerundolo (223.º), dois jogadores sobre os quais não tem muitas informações: “nunca tinha visto o wild card croata e não cheguei a ver nenhum encontro dele. O Cerundolo já vi algumas vezes, mas nunca treinei ou joguei com ele, por isso também não o conheço bem.”

Em jogo, para além do primeiro título do ano, está o oitavo da carreira no ATP Challenger Tour — um feito que lhe permitiria igualar o recorde do amigo e atual treinador Rui Machado. Mas essa possibilidade não lhe passa, para já, pelos pensamentos: “A motivação é ganhar mais um Challenger, não estou preocupado com os recordes. Juntar mais um Challenger aos que já tenho é motivação suficiente”, garantiu.

Apesar de já contar com uma grande experiência a este nível (será a 14.ª final Challenger da carreira), Sousa estará pela primeira vez numa decisão desde que disputou o encontro mais importante da carreira, na final do ATP 250 de Buenos Aires. Esse resultado deu-lhe “outra confiança”, mas como explicou “já me sentia preparado para jogar finais”.

Para domingo, espera “conseguir estar em boas condições e que não esteja tanto vento para que possa jogar melhor do que hoje e conseguir ganhar o jogo.”

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