Porto Open. Francisca Jorge atinge as meias-finais mais importantes da carreira

PORTOFrancisca Jorge precisou de jogar, parar e voltar, mas valeu a pena: este sábado, a melhor jogadora portuguesa da atualidade qualificou-se para as meias-finais do quadro principal de singulares do Porto Open, as mais importantes da carreira por serem as primeiras num torneio de 25 mil dólares.

Num encontro que tinha ficado em suspenso da jornada de sexta-feira devido ao mau tempo, a tetracampeã nacional conseguiu regressar em boa forma e já liderava por 1-6, 7-6(4) e 3-1 quando a qualifier espanhola Andrea Lazaro Garcia (285.ª) desistiu, com uma lesão no pé.

Depois de uma “primeira parte” muito prejudicada pelo vento, em que ainda assim já tinha encontrado o caminho da recuperação, a vimaranense de 20 anos regressou bem e conquistou o importante primeiro ponto, que lhe permitiu vencer o jogo de serviço e confirmar o break conseguido ainda na véspera. Mas Lazaro Garcia, que no dia anterior já tinha deixado claro não desistir de nenhuma bola, nunca deitou a toalha ao chão e, numa troca de vários breaks, conseguiu adiar a decisão até ao tie-break, onde Jorge voltou a ser mais consistente e agressiva para igualar o encontro.

Chegado o parcial decisivo, o duelo não demorou muito a ficar resolvido: a número um portuguesa até foi a primeira a ceder o serviço, mas retaliou de imediato e ao quarto jogo voltou a impor-se no “saque” da espanhola, que não resistiu mais às dores e ao desconforto causados por uma ferida no pé direito e desistiu.

Apurada para as primeiras meias-finais da carreira em torneios de 25 mil dólares, que já lhe garantem a conquista de 18 pontos (quase o equivalente a duas vitórias em torneios de 15 mil dólares, que dão 10 pontos à campeã), Francisca Jorge já conhece a adversária, a segunda cabeça de série e campeã de 2018 Cristina Bucsa, mas não o horário do encontro: será ainda este sábado, ao final da tarde, se Jule Niemeier derrote Beatriz Haddad Maia no encontro dos quartos de final. Senão, ficará para domingo, para se evitar que a brasileira parta em desigualdade para o “Dia D”.

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