Dois jogadores impedidos de jogar Cincinnati por possível exposição à covid-19

Guido Pella e Hugo Dellien testaram negativo à covid-19 em duas ocasiões, mas nem isso lhes permitirá disputar o Masters 1000 que marca o regresso do circuito ATP mais de cinco meses depois. Tudo porque estiveram em contacto próximo com o preparador físico Juan Manuel Galván, o único a testar positivo nos 1.400 testes já realizados.

Atual 35.º classificado do ranking ATP, Pella explicou no Instagram que “tivemos contacto próximo na semana passada, em Miami, e o meu treinador esteve com ele no avião e partilhou o alojamento, por isso temos de fazer a quarentena obrigatória. Os nossos dois testes deram negativo e estamos perfeitos, não sentimos nada, e o meu preparador físico está assintomático, mas infelizmente o torneio retirou-me.”

Quer Pella, quer Dellien (94.º) receberam resultados negativos em ambas ocasiões e o protocolo feito pela associação de ténis norte-americana (USTA) só tem prevista a desqualificação para os jogadores que partilhem alojamento com o indivíduo infetado, mas mesmo não sendo esse o caso os dois tenistas sul-americanos foram retirados do ATP Masters 1000 de Cincinnati-Nova Iorque (é assim que aparece nas fichas oficiais).

Agora, seguem-se vários dias de testes… E uma luta contra o tempo: o US Open começa daqui a 11 dias e os jogadores precisam de fazer uma quarentena de 14, pelo que só terão possibilidades de ir a jogo — sem qualquer treino, uma vez que não poderão sair dos quartos de hotel — se testarem negativo nos vários testes que aí vêem e forem escalonados para o segundo dia de competição em Nova Iorque, onde os encontros serão à melhor de cinco sets.

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