Quatro meses depois de ter dado muito que falar, Novak Djokovic revisitou o tema da vacinação para afirmar que as suas declarações “foram tiradas do contexto” — mas reiterou o seu ceticismo e disse que se pudesse, voltaria a organizar o Adria Tour, que se tornou polémico na sequência de vários casos positivos à covid-19.
Na primeira entrevista desde que testou positivo ao vírus que causou a mais recente pandemia, o número um do mundo contou ao jornalista Christopher Clarey, do The New York Times, que “o meu problema com as vacinas é obrigarem-me a colocar no corpo algo que eu não quero. Para mim, isso é inaceitável, mas não sou anti-vacinas. Quem sou eu para me declarar anti-vacinas? Admito que há muitas com efeitos secundários reduzidos que ajudam a resolver muitos problemas.”
Já em Nova Iorque para disputar o Western & Southern Open e o US Open, o tenista sérvio — que durante o confinamento foi um dos que se mostrou mais relutantes em relação à viagem transatlântica — foi um dos poucos a optar por um alojamento privado (que cumpre os requisitos da USTA) em detrimento do hotel oficial, do qual os jogadores apenas podem sair para o torneio.
“Com árvores e serenidade… Estar neste ambiente é uma bênção. E estou grato, porque vi o hotel onde a maioria dos jogadores estão a ficar. Não quero soar arrogante, e sei os esforços que a USTA fez para fornecer alojamento e organizar tudo dentro destas bolhas para os jogadores poderem vir até aqui e competirem, mas é difícil não poder abrir a janela do quarto de hotel.”