Andy Murray quer “consequências severas” para quem quebrar protocolo do US Open

A poucos dias de sobrevoar o Oceano Atlântico para dar início à retoma do circuito internacional, Andy Murray deixou claro que os planos que quebrem o protocolo definido pelo US Open devem sofrer “consequências severas” para evitar reincidentes.

Em Roehampton a disputar mais uma edição da “Batalha dos Britânicos”, o ex-número um mundial (atual 129.º) admitiu que seria “parvo” acreditar que todos os tenistas vão cumprir os requisitos da organização do Grand Slam norte-americano: “Acredito que a maioria dos jogadores vai cumprir, mas seria parvo esperar que nenhum jogador quebre as regras.”

“Vimo-lo a acontecer na NBA e penso que também aconteceu no golfe, mas nesse caso não tenho totalmente a certeza. Mas na NBA, em que se criou um ambiente semelhante [ao que o ténis vai ter em Nova Iorque], os jogadores quebraram o protocolo, por isso temos de nos preparar para isso e penso que é importante as repercussões serem sérias, porque estarão a colocar o torneio e todo o circuito em risco”, afirmou, citado pelo Metro.

“A USTA está a fazer um grande esforço para tornar o torneio o mais seguro possível para todos, por isso se os jogadores não seguirem as regras devem ter consequências severas”, acrescentou Murray, que apesar de ter algumas dúvidas e receios em relação à situação atual está pronto para regressar ao circuito.

“Cada um tem de tomar as suas decisões e eu confio que a USTA vai criar uma bolha segura para os jogadores. Só estou um pouco preocupado com o processo de chegar lá”, acrescentou, antes de acrescentar que “os jogadores vão ter de ser espertos no momento em que definem os seus calendários.”

“Não há tempo de preparação entre os torneios para fazer 10 dias de treinos numa nova superfície. Qualquer fisioterapeuta te diria que quando mudas de superfícies e começas a aumentar a carga no teu corpo estás a aumentar o risco de uma lesão, por isso os jogadores têm de ser espertos. Acho que há menos pressão para jogar por causa do congelamento dos rankings, por isso espero que os jogadores que se dêem bem num torneio tomem decisões inteligentes”, completou o detentor de duas medalhas de ouro olímpicas e três títulos em Grand Slams.

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