O britânico Andy Murray deverá ser um dos nomes presentes no alinhamento para o US Open. Numa altura em que a realização da prova ainda não é certa e que alguns tenistas de renome já anunciaram a desistência da prova, como Simona Halep ou Elina Svitolina, o campeão da edição de 2012 pretende viajar para Nova Iorque.
No lançamento do Battle of the Brits, que se vai jogar em Londres, Murray afirmou: “O meu treino na semana passada e durante o evento esta semana tem como objetivo ficar em forma para o US Open. Se não acontecesse [o torneio], o meu calendário seria diferente. Mentalmente, estou a contar com que aconteça, mas serei apreensivo”.
Antes de Flushing Meadows, no entanto, o antigo número um do Mundo manifestou a vontade de jogar o Masters 1000 de Cincinnati, onde poderá até alinhar no qualifying. “Talvez jogue a fase de qualificação no Masters de Cincinnati, ou poderia receber um wild card“, começou por dizer.
“Da última vez que joguei na semana anterior a um Grand Slam tinha 19 anos. Não sou particularmente apologista de jogar semanas consecutivas. Para muitos dos tenistas serão cinco ou seis meses, mas para mim serão dez desde que competi como deve de ser pela última vez”, acrescentou. A última aparição do britânico no circuito foi nas Davis Cup Finals de 2019.
Para além de Andy Murray, também Johanna Konta quer jogar em solo norte-americano. A tenista de 29 anos está inscrita para o WTA de Palermo, o primeiro torneio na retoma do circuito feminino, mas ainda não tem a certeza se irá estar presente em Itália.
“Palermo para mim não é totalmente certo. Entrei, mas vou dar até segunda-feira para decidir se vou ou não. Gostava de jogar em Lexington e depois viajar para Nova Iorque para o torneio de Cincinnati e depois o US Open. Esse foi sempre o meu calendário ideal”, afirmou.