Halep tinha carta-branca do governo italiano, mas optou por desistir de Palermo

Um par de horas bastou para a organização do Palermo Open receber autorização do governo italiano para dar as boas vindas a Simona Halep sem ser necessário um período de quarentena, mas o recente aumento de casos positivos ao coronavírus na Roménia fez com que a número dois mundial recuasse na decisão de retomar a competição já na próxima semana.

Vista como a grande figura de cartaz do torneio que vai marcar o regresso do circuito mundial feminino à ação, Halep justificou-se no Twitter: “Dado o recente aumento de casos na Roménia e a minha ansiedade em relação às viagens internacionais, tomei a difícil decisão de desistir de Palermo. Quero agradecer ao diretor do torneio e ao ministro da saúde por todos os esforços em relação à minha participação.”

A decisão, essa, não caiu bem aos responsáveis, que se viram envolvidos numa luta contra o tempo desde o momento em que as autoridades de saúde italianas decretaram uma quarentena obrigatória de 15 dias para todos os visitantes que cheguem da Roménia e da Bulgária.

Horas depois, o Governo de Itália e o próprio torneio apressaram-se a clarificar que os atletas profissionais ficam isentos dessa obrigatoriedade — mas já era tarde: “O ministro da saúde enviou pessoalmente uma comunicação oficial à Halep, mas o seu staff só nos comunicou a decisão final, deitando por terra todos os nossos esforços. Estamos extremamente desapontados”, lê-se na mensagem do torneio a dar conta da desistência da jogadora.

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