Frederico Silva e a final contra João Sousa: “Vai ser o encontro que vou jogar melhor”

Beatriz Ruivo/FPT

LISBOAJoão Sousa e Frederico Silva foram parceiros de treinos durante grande parte das últimas semanas de preparação para o regresso à competição em solo nacional. Agora, vão defrontar-se pelo título do segundo torneio do Circuito Sénior FPT que se joga no Lisboa Racket Centre — precisamente o palco principal da grande maioria das sessões entre o vimaranense e o caldense na “pré-época” forçada pela pandemia.

“Os nossos treinos foram muito direcionados para as coisas que temos de melhorar para o futuro e não tanto em estarmos no pico de forma nesta altura. É claro que queremos ganhar, mas o nosso foco principal é estarmos o melhor possível [quando os circuitos internacionais regressam] em agosto. Mas foram treinos com uma intensidade muito boa, que me deram confiança para saber que posso chegar ao jogo e vencê-lo”, resumiu o tenista das Caldas da Rainha depois de derrotar Duarte Vale na última batalha da jornada.

Em jeito de antevisão à final de domingo (segundo encontro das 10h no court central), Frederico Silva espera um grande encontro: “Não tenho dúvidas de que de todos os jogos que já fiz este vai ser aquele em que vou jogar melhor, porque até agora foram todos encontros em que de certa forma o favoritismo estava do meu lado. Amanhã vai ser a primeira vez em que eu posso jogar contra um favorito e vou estar com ainda mais motivação e ‘pica’ para fazer um bom jogo.”

“O João é um jogador top 50 há muitos anos e vou ter de jogar o meu melhor para ganhar, mas estou muito contente por jogar contra ele amanhã e por estar na final deste torneio”, acrescentou o atual número quatro nacional e 193.º ATP.

Sobre o encontro que lhe deu o apuramento para a final, Frederico Silva revelou que “hoje custou-me mais estar no jogo e manter a intensidade”.

“Não sei se foi por as condições de jogo estarem mais fáceis do que ontem, porque o vento obrigava-nos a estar a 300% em cada ponto, mas não foi tão fácil para mim manter o mesmo foco durante todo o encontro e contra um jogador como o Duarte, que joga de uma forma muito agressiva, com muita intensidade, isso faz a diferença. Foi aí que ele esteve muito bem quando virou o jogo no segundo set, mas eu concentrei-me e voltei a puxar por mim para me focar nas coisas que sabia que tinha de fazer”, concluiu o pupilo de Pedro Felner.

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