Dos testes às entourages, eis o extenso (mas atenuado) protocolo do US Open

Seis longos dias depois da reunião com os jogadores, a USTA confirmou que vai organizar o US Open e comunicou às estrelas do circuito as várias medidas de segurança e restrições necessárias para que o torneio aconteça em Nova Iorque de 31 de agosto a 13 de setembro. Quanto ao resto do calendário, deverá ser divulgado pela ATP e a WTA na quarta-feira.

Com “a saúde e a segurança de todos em primeiro lugar e a possibilidade de oferecer pontos e prize-money em segundo”, os norte-americanos aboliram os quadros de qualificação — dando acesso direto a Pedro Sousa ao quadro principal — e transferiram excecionalmente o Masters 1000/Premier 5 de Cincinnati para as mesmas instalações do US Open, em Flushing Meadows.

Desta forma, será criada a tão desejada “bolha competitiva” de quatro semanas: o Western and Southern Open arranca a 20 de agosto, o US Open termina a 13 de setembro.

Em relação às restrições que tanto deram que falar nos últimos dias, a USTA optou por atenuar muitas das medidas que impõem aos jogadores — pelo menos por agora, não pondo de parte alterações ao protocolo se a evolução da situação o exigir.

As medidas que se destacam:

— Todos os jogadores viajarão para Nova Iorque por sua conta, estando desde já assegurado pelo governo federal que não terão problemas a entrar no país. Caso o torneio seja cancelado serão reembolsados

— Testes à covid-19 realizados antes da viagem para os EUA e ao longo da competição (no hotel): frequência deverá ser de 1-2 testes por semana

— Temperatura corporal medida diariamente

— Se um jogador testar positivo à covid-19 ou demonstrar sintomas será isolado

— Obrigatória a utilização de máscaras por parte dos jogadores e acompanhantes sempre que estejam no recinto, à exceção dos momentos em que estejam a competir, a treinar ou em tratamento

Qualifying eliminado, quadro de pares reduzido e quadro de pares mistos descartado

— Jogadores terão dois quartos de hotel (um deles pago pela organização) com capacidade para dois convidados por quarto: as restantes medidas quanto ao distanciamento e acompanhamento no recinto do torneio ainda estão a ser apuradas

— Possibilidade de alugar uma residência (à semelhança do que acontece em Wimbledon) desde que fora de Manhattan

— Transporte oficial limitado a uma capacidade de 25-50%

— Possibilidade de encomendar refeições através de uma aplicação e recebê-las em vários locais do recinto

— Áreas de lazer aumentadas, quer ao ar livre, quer em espaços interiores

— Balneários abertos, mas com protocolos de limpeza e distanciamento

— Suites disponíveis como “private lounges” para os 32 cabeças de série: à medida que forem eliminados, ficaram disponíveis para os jogadores melhor classificados que se seguirem

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