Xangai disposta a tudo para segurar Masters 1000: desde um charter a uma quarentena especial

O ténis ao mais alto nível chegou à cidade de Xangai no ano de 2002 e os responsáveis do ATP Masters 1000 chinês estão dispostos a praticamente tudo para evitar que 2020 seja a época em que a metrópole deixa de contar com a presença dos melhores jogadores do mundo — mesmo se a pandemia do novo coronavírus ainda está bem presente e ameaça a realização do torneio.

Em entrevista ao website Tennis Majors, Michael Luevano, o diretor da prova, revelou que a organização do Rolex Shanghai Masters está a estudar e a preparar-se para vários cenários: “Estamos prontos para reagirmos a três ou quatro situações, seja fazer o torneio sem público, seja meter os jogadores em quarentena num hotel específico.”

E não só: “Se tivéssemos de furtar um avião privado de um destino específico na Europa, ou caso eles conseguissem chegar à China e tivéssemos de os reunir todos num avião para os trazer, estamos preparados para nos esforçarmos ao máximo pelos nossos investidores, pela ATP, pela cidade de Xangai e pelos nossos fãs. Estamos otimistas, temos de estar e continuar motivados. Mas ainda é muito cedo para falar do que vai acontecer ao nosso torneio, primeiro temos de ver o que vai acontecer, por exemplo, com o US Open.”

Aconteça o que acontecer, o futuro do torneio não está em perigo. “Somos uma grande empresa e também organizamos outros eventos desportivos, como uma corrida de Fórmula 1, e como somos uma entidade do governo mesmo que não possamos organizar a edição deste ano estaremos certamente de volta em 2021 com um impacto reduzido.”

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