Técnicas de quarentena e restrição de adeptos fazem parte do melhor dos cenários para o Australian Open

Depois de um período de preparações atribulado devido aos incêndios de grande dimensão que devastaram o país, o Australian Open realizou-se sem problemas de maior e passou, de um dia para o outro, de uma situação preocupante para a mais confortável entre os quatro torneios do Grand Slam devido à pandemia do coronavírus que entretanto colocou o mundo do avesso. Mas o torneio australiano não está totalmente livre de perigos.

Apesar de a edição de 2021 ainda estar a praticamente nove meses de distância, os responsáveis pelo “Happy Slam” já a estão a preparar e neste momento consideram que “no melhor dos cenários, o Australian Open vai acontecer com os jogadores que consigam chegar cá com técnicas de quarentena e apenas com adeptos australianos.”

A revelação foi feita por Craig Tiley à APP. O diretor do torneio e Presidente da Federação Australiana de Ténis já tinha adiantado que estava a considerar vários cenários e esta semana foi mais longe, afirmando que em cima da mesa continua o “pior cenário possível: o cancelamento.”

Sem entrar em mais detalhes, o líder do ténis australiano revelou que “há quatro cenários possíveis e já nos estamos a preparar para todos. Definimos as datas que temos para tomar decisões, que impactos vão ter e em quem. Fizemos as previsões para os 670 elementos do nosso staff e para os nossos parceiros, desde os media partners aos patrocinadores e todas as entidades a que alugamos instalações.”

Mais certa do que a edição de 2021 do Australian Open está a realização de um circuito fechado para os tenistas australianos assim que o governo local permita o regresso das competições nacionais, à semelhança do que já foi anunciado por federações europeias — também em Portugal foram anunciados torneios “especiais” para combater a paralisação total dos circuitos internacionais.

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