Federação de padel tem plano para o regresso e quer “reabrir imediatamente” os courts

Com os clubes encerrados há mais de um mês, a Federação Portuguesa de Ténis teme a falência de muitos clubes e empresas da área e quer “reabrir imediatamente” os courts. E por isso partilhou com o Governo um plano de reabertura.

Segundo o Público, a FPP entrou em contacto com Pedro Siza Vieira, ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, para expor as dificuldades que a pandemia do novo coronavírus trouxeram a uma modalidade que estava em crescimento no país.

E alega ter encontrado uma solução para se “voltar aos campos de padel de uma forma que minimiza os riscos de contágio”.

O presidente, Ricardo Oliveira, destacou que “os mais de 150 clubes membros da FPP enfrentam dificuldades financeiras incalculáveis, que não lhes deixaram outra opção que não a de recorrer massivamente ao regime de ‘layoff’ e colocar em perigo mais de 2.000 postos de trabalho”.

E não hesitou em referir que, numa altura em que a faturação dos clubes é zero, “não será difícil perceber que a manter-se a situação a falência será o destino destes clubes que tanto fazem para fomentar a prática de uma modalidade que já tem mais de 100.000 praticantes em Portugal.”

A Federação Portuguesa de Padel considera que este se trata de “um dos desportos com menor risco de contágio”, uma vez que não é um desporto de contacto, é praticado ao ar livre ou em pavilhões altos sem bancadas e numa área de 200 m2, deixando 50 m2 de espaço a cada praticante.”

Das medidas propostas, destacam-se a proibição do aluguer de raquetes e bolas, o limite dos treinos e aulas a três alunos, um intervalo de 10 minutos entre as sessões de treino/alugueres para a limpeza e desinfeção do court e a proibição do uso de balneários.

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