Muito ativo nas redes sociais nos últimos dias, o número um mundial, Novak Djokovic, revelou este domingo ser contra a eventual obrigatoriedade dos jogadores terem de ser vacinados para poderem regressar à competição no pós-coronavírus.
Numa conversa em direto no Facebook com vários desportistas do seu país, que foi depois difundida pela Reuters, o líder do ranking mundial masculino apontou as inúmeras viagens como “o principal entrave” a um regresso célere do ténis internacional antes de revelar a sua oposição às vacinas.
“Pessoalmente, sou contra a vacinação e não quero ser obrigado por alguém a vacinar-me para que possa viajar”, revelou o campeão em título de Wimbledon e do Australian Open, que no entanto não descarta poder vir a “mudar de posição”.
Apesar de o ténis internacional apenas estar suspenso até 13 de julho, Djokovic não acredita que o ténis regresse “antes de setembro ou outubro”, até porque os primeiros torneios que estão marcados deverão acontecer em solo norte-americano — ora, os Estados Unidos da América já são o país mais afetado pela pandemia de coronavírus.