USTA corta salários e disponibiliza 15 milhões de dólares mesmo se o US Open não acontecer

US Open

Depois da Lawn Tennis Association e da Fédération Française de Tennis, também a United States Tennis Association (USTA) anunciou a criação de um fundo milionário para ajudar ao desenvolvimento e recuperação do ténis no país na sequência da pandemia do coronavírus.

O bem-estar do ténis norte-americano está significativamente dependente das receitas geradas anualmente pelo US Open, que apesar de não ser o único é o principal “motor” do ténis nos EUA, mas a USTA fez saber que mesmo que o torneio acabe por não acontecer este plano de recuperação será ativado.

Ao todo, já foram disponibilizados 15 milhões de dólares que resultam sobretudo de uma redução significativa dos salários de todo o staff da entidade que gere o ténis nos EUA. Mas Mike Dowse, o novo CEO, fez saber ao The New York Times que “se o US Open acontecer, vai chegar mais ajuda. Para já, este foi o apoio que conseguimos disponibilizar no meio da incerteza.”

Com um lucro anual estimado bem acima dos 200 milhões de dólares, o “Major” norte-americano é a grande fonte de rendimento da federação norte-americana de ténis, tal como acontece em França — razão pela qual os responsáveis foram rapidíssimos a adiar o torneio de Roland Garros — e na Austrália. Em Inglaterra, o torneio de Wimbledon é organizado pelo All England Club, um clube privado, mas a Lawn Tennis Association recebe cerca de 50 milhões de euros por ano.

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