Com uma carta aberta enviada à Presidência da República, a Secretaria de Estado do Desporto, a Federação Portuguesa de Ténis e a outras entidades oficiais, Mário Azevedo Gomes, presidente da Direção da Associação de Ténis de Lisboa (ATL), apontou as vantagens do ténis e a importância do retomar da atividade física “na altura em que for oportuno iniciar a reabertura de algumas atividades” no país.
“Tendo em consideração as especificidades da sua prática, [o ténis] é das modalidades que reúne melhores condições para permitir o regresso à atividade física”, escreveu o responsável pela direção da ATL.
No mesmo documento, Mário Azevedo Gomes referiu a “importância da atividade desportiva para a saúde pública” e a particularidade do ténis poder ser “uma grande ajuda a muitas famílias como forma de, sem riscos, permitir que crianças e adultos possam aliviar os limites do confinamento, exercitando-se, despendendo energia acumulada e recuperando alguma sensação de liberdade e confiança sem perder de vista a segurança.”
Salientando que é “solidária com todas as medidas impostas pelo Estado de Emergência”, a Associação de Ténis de Lisboa destacou que “o regresso à atividade tem de obedecer a regras específicas e claras, não só quanto à utilização e permanência nos clubes, quanto às obrigações de higiene individual, quanto à forma da prática a levar a efeito”, estando a preparar “um documento com as boas práticas para disponibilizar aos clubes para que preparem o regresso à atividade.”
Com o universo do ténis em suspenso devido à pandemia do coronavírus, a Federação Portuguesa de Ténis anunciou, no início de mês, que está a estudar várias possibilidades quanto à recalendarização de provas e a elaboração de um conjunto de medidas para reerguer o ténis nacional.
E esta semana, de Itália, chegaram declarações que vão de encontro à visão de que o ténis — pelo menos ao nível interno — poderá ser um dos primeiros desportos a retomar a atividade.
