Com o regresso do ténis internacional em suspenso, certo é que Novak Djokovic terá de continuar a brilhar depois de voltar aos courts para ultrapassar Pete Sampras e continuar a aproximação a Roger Federer, que detém um dos recordes mais impressionantes — e desejados — da modalidade.
Atual líder da tabela classificativa, o tenista sérvio estava a viver a 282.ª semana da carreira no topo do ranking quando o circuito foi interrompido e esta terça-feira a Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) confirmou ao L’Équipe e ao The New York Times que o congelamento dos rankings também significa a interrupção das contagens de semanas na liderança do desporto (e outras “corridas” por um lugar na história).
Por outras palavras, quando a ação for retomada Djokovic continuará a ter “apenas” 282 semanas passadas como número 1 e precisará de mais quatro para igualar as 286 de Pete Sampras, mas, sobretudo, de mais 28 (ou seis meses e meio) para igualar o recorde absoluto de Roger Federer, que já passou 310 semanas na primeira posição do ranking ATP.
Mais difícil do que estas contas será a forma como o regresso do ténis internacional será gerido pela ATP e a WTA, que continuam a estudar a melhor forma de retomar o sistema de rankings — que habitualmente tem por base as últimas 52 semanas.