“Vai ser muito apertado”, reconhecem responsáveis de Roland Garros

A pausa forçada nos circuitos mundiais de ténis já afetou dezenas de torneios e pode continuar a ter implicações sérias nos que se seguem no calendário. Com o impacto do coronavírus ainda incerto, são muitas as organizações em “stand by” e uma delas é a de Roland Garros, que reconhece que o prazo para a realização do torneio será cada vez mais apertado.

Com início previsto para o dia 18 de maio, para o qual estão marcados os primeiros encontros da fase de qualificação, os responsáveis estão indecisos em relação a ponderar a organização do torneio — um dos quatro maiores do mundo — à porta fechada, tal como aconteceu em várias provas desportivas nos últimos dias.

“Isso também traria problemas”, explicou o diretor do torneio, Guy Forget, ao L’Équipe. “Para ser viável precisaríamos de tempo mas esse tempo vai esgotar-se rapidamente. O tempo pelo qual isto se prolongará é uma incerteza…”

Um terço do lucro (cerca de 200 milhões de euros) do torneio é proveniente da bilheteira, pelo que fazer Roland Garros acontecer à porta fechada não resolveria todos os problemas.

Mas como refere Forget, “vamos explorar todas as prioridades mas no final de contas a decisão não será da Federação Francesa de Ténis — vamos seguir todas as recomendações que recebermos do governo.”

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