Numa semana tudo pode mudar e Pedro Sousa é a prova viva: de uma derrota na segunda ronda do qualifying o português de 31 anos evoluiu para finalista e agora está a um passo de se sagrar campeão do ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina. Por isso, é natural que sejam muitas as emoções no discurso depois de mais uma jornada que lhe sorriu.
“Está a ser uma semana incrível. Foi a minha primeira vez como lucky loser, os meus primeiros quartos de final, as primeiras meias-finais e agora a primeira final — está tudo a acontecer ao mesmo tempo. Estou feliz, claro. Obviamente que me custa um bocadinho pelo Schwartzman, que é uma pessoa cinco estrelas e um grande jogador, mas estou na final e vou tentar aproveitar ao máximo”, revelou o lisboeta ao Raquetc depois de beneficiar da desistência do jogador da casa.
Apesar de ter dito que estaria pronto para jogar, Pedro Sousa não escondeu que não ter de ir a jogo este sábado lhe soube bem. “Hoje foi um dia duro. Ontem acabei o jogo tarde, ainda fui fazer tratamento e com a adrenalina quando cheguei ao hotel às 3h30 era impossível dormir. Hoje saí de lá às 11h porque tinha de vir aquecer e treinar para o jogo e não sabia se ele ia jogar ou não, só soube há pouco. Estou bastante cansado e este dia de descanso vem a calhar porque hoje ia ser complicado.”
No encontro mais importante da carreira, o jogador que faz parte do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis vai ter pela frente o vencedor do duelo entre Casper Ruub e Juan Ignacio Londero — dois adversários de boas memórias, uma vez que contra o norueguês venceu a final do Braga Open, em 2018, e perante o argentino (que descreve como “um grande jogador”) ganhou os dois encontros anteriormente disputados.
Atualizado às 20h58.
