Pedro Sousa está a ser a grande figura da edição de 2020 do Argentina Open e a chegada à final não só não passa despercebida a ninguém como começa a merecer destaque um pouco por todo o mundo. E por isso também mereceu destaque no website oficial do circuito masculino, que escreveu um artigo sobre o jogador português.
“Coisas boas acontecem àqueles que esperam e, como o Pedro Sousa pode confirmar, um pouco de sorte não magoa.” A peça da Associação dos Tenistas Profissionais é dedicada à campanha inesperada do lisboeta, que entrou no quadro principal como “substituto” de Cristian Garín e transformou a sorte no sucesso para alcançar o melhor resultado da carreira.
Da persistência ao sucesso no circuito secundário, a equipa de redação do circuito masculino procurou saber mais sobre a reação ao sucesso do português e conhecer a equipa que o ajuda a brilhar: para além de Rui Machado e de toda a equipa do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, do qual faz parte, há outro ex-jogador a orientá-lo: Ruben Ramirez Hidalgo, o ex-top 50 que foi adicionado ao grupo de trabalho em 2019.
“Chegámos ao Ruben porque já o conhecíamos do circuito há muito tempo. Ele sabe tudo sobre o ténis, jogou o circuito até aos 40 anos e é um tipo muito divertido e com quem é fácil de viajar. Estou muito contente por tê-lo comigo”, contou Sousa, que apontou Marat Safin e Guillermo Coria como ídolos de infância.
“Gostava do Safin porque ele era maluco e eu também sou um pouco. Sou melhor agora do que quando era mais novo”, brincou, antes de contar que “gostava de ver o Coria a jogar porque pensava que ele era como eu: magrinho, pequenino e com um serviço não muito bom, que gosta de jogar na linha de fundo e procurar os ângulos e alguns amorties.”
E será essa a receita para o Dia D e o encontro com Casper Ruud, uma reedição da final de singulares do Braga Open 2018, que ganhou, e que agora valerá ao vencedor o troféu mais importante da carreira.
