Gil, Sousa e agora outro Sousa — mas Pedro: os portugueses em finais de torneios ATP

Argentina Open

Aconteça o que acontecer, a semana inesquecível de Pedro Sousa em Buenos Aires já lhe garantiu um lugar na história do ténis português: depois de se tornar no oitavo jogador português a chegar a uns quartos de final de singulares de torneios ATP, foi mais longe e tornou-se no quinto a alcançar uma meia-final e este sábado deu outro passo em frente para ser apenas o terceiro a inscrever o nome numa final.

O primeiro a fazê-lo foi Frederico Gil — e logo em casa: foi no Estoril Open de 2010, em pleno “Centralito” do Jamor, e o tão desejado título escapou-lhe por muito pouco.

Seguiu-se, não muito depois, João Sousa e com outra sorte: à primeira tentativa, em Kuala Lumpur 2013, o vimaranense transformou-se em Conquistador e fez história como nunca para o ténis nacional. E entretanto seguiram-se outras nove (!) finais, duas delas com final feliz: em Valência, a fechar o ano de 2015, e no Millennium Estoril Open de 2018 — um torneio a que chegou com um registo totalmente negativo (três derrotas nas três edições anteriores) e do qual saiu com o nome gravado na história em todos os aspetos possíveis.

Onze épocas depois da final de Gil e sete após a primeira do seu quase honónimo chegou a vez de Pedro Sousa.

Aos 31 anos, o lisboeta é não só o português mais velho a estrear-se em encontros desta importância como o mais velho a disputá-los (João Sousa tinha 29 anos quando conquistou o título no Clube de Ténis do Estoril).

E aconteça o que acontecer já tem o nome inscrito a ouro na história do ténis português.

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