Neuza Silva: “Mais uma vez tivemos o pássaro na mão e deixámo-lo voar mas vamos conseguir”

A seleção nacional feminina de ténis somou a terceira derrota em três dias de Fed Cup mas tal como na primeira jornada voltou a ter um resultado diferente na mão. E a resistência oferecida e a evolução demonstrada fazem a capitã Neuza Silva olhar com bons olhos para o futuro, que numa primeira fase passa por vencer o play-off para cumprir o objetivo de garantir a manutenção no Grupo II.

“É um balanço complicado de fazer porque estivemos muito perto de ganhar dois confrontos, no primeiro dia contra o Egito e hoje contra a Finlândia. Hoje mais uma vez tivemos o pássaro na mão e deixámo-lo voar mas vamos conseguir”, começou por referir ao Raquetc.

“A Maria Inês conseguiu recuperar da lesão que contraiu com o Egito, fizemos todos os testes possíveis e deu negativo por isso decidimos colocá-la em jogo. Demorou algum tempo a entrar no ritmo e nas condições e contra uma jogadora muito agressiva não foi um encontro fácil. A ‘Kika’ fez um excelente jogo do início ao fim, a um nível bastante elevado e conseguiu desmontar o jogo da adversária. E depois no par, que é um jogo de emoções, elas foram mais corajosas do que nós no final e isso fez a diferença”, acrescentou Neuza Silva num balanço aos encontros do dia.

No rescaldo da fase de grupos a selecionadora nacional também salientou a idade das tenistas que integram a equipa. “Há que referir que são todas jogadoras muito jovens. Temos duas jogadoras que ainda são juniores [Maria Inês Fonte e Matilde Jorge], uma jogadora que já tem alguma experiência mas ainda é nova, só tem 19 anos, que é a Francisca Jorge, e uma Inês Murta que tem estado muito lesionada nos últimos anos e on off da competição. É uma equipa em construção, que está a aprender muito e houve uma evolução muito grande de há um ano para cá. Elas estão muito mais profissionais e sabem o que é que têm de fazer por isso as coisas vão aparecer, não tenho dúvidas disso.”

Encerrada a fase de grupos, Neuza Silva lembrou que a equipa tem de “manter a cabeça erguida e reunir forças” para sexta-feira.

Será o último dia de Fed Cup em 2020 para a equipa portuguesa e um dia decisivo, uma vez que o encontro com Israel determina o rumo de Portugal no próximo ano — a vitória assegura a manutenção no Grupo II, a derrota dita a descida ao Grupo III.

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