Os números não enganam: por muito equilíbrio que haja entre Novak Djokovic e Rafael Nadal, em piso rápido (e sobretudo nos últimos anos) é o sérvio quem domina e na manhã deste domingo a supremacia voltou a verificar-se, com o número 2 mundial a derrotar o número 1 para empatar a final da ATP Cup entre Sérvia e Espanha.
Tudo se resume ao encontro de pares, onde é (mais do que) provável que os dois melhores jogadores da atualidade voltem a estar frente a frente…
Depois da vitória de Roberto Bautista Agut no primeiro encontro do dia a Sérvia estava entre a espada e a parede. Mas Novak Djokovic não sentiu a pressão — se a sentiu, escondeu-a como ninguém — e venceu por 6-2 e 7-6(4) ao fim de 1h57.
Com oito vitórias nos últimos oito encontros disputados em superfícies rápidas frente ao seu maior rival, Djokovic mostrou que continua a ter o ascendente sobre o maiorquino na superfície (são já 19 os sets ganhos de forma consecutiva nestas condições).
Só que Rafael Nadal tem sempre uma última carta na manga e mesmo quando já tudo parecia perdido quis ter uma palavra a dizer e começou a apostar em mais subidas à rede e variações de velocidade para quebrar o ritmo do adversário. Resultou, mas só até certo ponto e no tie-break da segunda partida tudo ficou resolvido.
Divididos os pontos em singulares, Espanha e Sérvia vão ter de recorrer ao encontro de pares para decidir a primeira edição da ATP Cup. E é mais do que provável que quer Rafael Nadal (ao lado de Pablo Carreño Busta), quer Novak Djokovic (com Viktor Troicki) regressem para lutar pelo tão desejado título…
Atualizado às 11h52.