MADRID — Rafael Nadal foi uma peça decisiva na “remontada” operada a altas horas pela Espanha no dia que marcou a estreia da equipa da casa nas novas Davis Cup Finals e não ficou contente com a forma como o confronto com a Rússia se prolongou pela madrugada.
Cauteloso numa primeira análise às mudanças na Taça Davis — prefere esperar pelo fim do torneio para tecer comentários mais detalhados — o número 1 do mundo focou-se no que aconteceu na terça-feira. “A única coisa negativa para mim neste momento é que estamos a começar o último encontro e é quase 1h da manhã. Isto é um grande problema para nós, os jogadores e ao mesmo tempo para todas as pessoas que vêm ao estádio, porque amanhã é um dia de trabalho. Torna tudo muito difícil.”
“Vai ser impossível dormirmos antes das 3h ou 4h da madrugada por causa da adrenalina que acumulamos e amanhã temos uma eliminatória decisiva”, completou Rafael Nadal um par de horas mais tarde, já depois de Feliciano López e Marcel Granollers terem derrotado Karen Khachanov e Andrey Rublev para conquistarem o ponto decisivo.
O encontro terminou tão tarde (1h49 da manhã em Madrid) que a sala de imprensa, cheia durante toda a jornada, já estava praticamente vazia e a conversa com os restantes membros da equipa espanhola nem aconteceu numa sala de conferências mas sim na zona mista.