O circuito internacional masculino vai regressar à Maia pela primeira vez em 17 anos e meses depois a cidade nortenha vai servir de palco a um dos cinco torneios mais importantes do escalão de sub 14, mas nem tudo são boas notícias: o Maia Open sofreu esta sexta-feira a primeira baixa sonante.
Brayden Schnur, um dos dois jogadores do top 100 que inicialmente se “comprometeu” a disputar o último torneio internacional do ano em solo luso, já não vem a Portugal.
As razões ainda não são conhecidas mas certo é que o canadiano, número 93 do mundo e finalista do ATP 250 de Nova Iorque no início do ano, já não vai estar em ação no Complexo de Ténis da Maia.
A desistência de Brayden Schnur deixa o italiano Salvatore Caruso (97.º) como único membro do top 100 inscrito no torneio, mas esse número ainda pode aumentar caso se verifique a entrega de um ou mais convites a jogadores desse estatuto.
A falta de talento não será, no entanto, um problema: porque se Brayden Schnur saiu da lista de inscritos (acompanhado de Nino Serdarusic (281.º), para o quadro principal entraram Jurij Rodionov (283.º) e o bem mais conhecido Javier Marti.
Apesar de atualmente não ter classificação, o tenista espanhol chegou a ser apontado como uma espécie de sucessor do compatriota Rafael Nadal. Em 2010 era um dos quatro melhores jogadores do mundo com menos de 18 anos e saltou do 612.º para o 350.º lugar do ranking. A chegada ao top 200 não tardou e alcançou a melhor classificação em abril de 2012 (170.º), mas com o sucesso chegaram também as lesões.
Javier Marti foi afetado por grandes problemas físicos um pouco por todo o corpo, perdeu primeiro meses e depois anos de competição e nos últimos tempos até se dedicou às funções de treinador, tendo inclusive passado por Portugal para acompanhar compatriotas nos torneios internacionais que se disputaram esta época (dois anos depois de ter feito parte de uma final épica no Porto Open, ganha por João Monteiro).
Agora, com 27 anos, está de volta. O ranking protegido (294.º) faz com que possa entrar em vários torneios e será assim que surgirá na cidade da Maia para jogar aquele que será o seu primeiro Challenger ATP desde abril de 2018.