Se tudo tivesse corrido conforme planeado, com ou sem título Rafael Nadal estaria a viajar para Palma de Maiorca tranquilo, pronto a festejar o regresso à liderança do ranking mundial pela primeira vez no espaço de um ano e prestes a dar início à preparação dos últimos dois torneios da temporada.
Mas o azar voltou a bater à porta do melhor tenista espanhol de todos os tempos: durante o aquecimento para a meia-final do Masters 1000 de Paris, lesionou-se na zona abdominal e viu-se obrigado a desistir antes sequer de entrar em court, dando passagem direta à final a Denis Shapovalov.
No sábado, os detalhes divulgados foram poucos. Não por falta de vontade, mas porque era preciso esperar. E enquanto o jornal Marca adiantava que o número dois do mundo faria uma viagem a Barcelona este domingo, entretanto o agente de Rafael Nadal já fez saber que “há uma ressonância magnética agendada para segunda-feira em Palma de Maiorca”.
Só os resultados desse exame, que serão prontamente enviados para o seu médico, Ángel Ruiz-Cotorro, é que permitirão conhecer com maior detalhe o nível de gravidade de uma lesão que põe em risco as duas últimas (e importantes) paragens da temporada de 2019: o Nitto ATP Finals, em Londres, e as Davis Cup Finals — o novo formato do Grupo Mundial da Taça Davis —, que se vão jogar em Madrid.
