TAVIRA — Frederico Silva sagrou-se este domingo campeão da segunda edição do Tavira Tennis Open. Por outras palavras, cumpriu o objetivo com que partida das Caldas da Rainha para o Algarve no início da semana: juntou 20 pontos ao ranking que o ajudam — e muito — a aproximar-se de um lugar seguro para ir a Melbourne jogar a fase de qualificação do Australian Open, no início de 2020.
Por isso, foi com natural satisfação que o jogador das Caldas da Rainha fez um balanço positivo do regresso aos torneios ITF, onde já não jogava desde agosto de 2018, e da exibição segura que alinhou para adicionar mais um troféu ao palmarés. “Sem dúvida que estou muito satisfeito com a minha prestação. Sabia que hoje ia ser um encontro difícil e consegui fazer com que não fosse tão exigente quanto tinha pensado”, revelou ao Raquetc.
“Consegui fazer um ótimo jogo, foi muito bom e estou bastante contente por ter conseguido fazer a minha melhor prestação no jogo da final e, obviamente, por ganhar o torneio”, completou Frederico Silva.
Sobre o adversário deste domingo, o francês Alexandre Muller — que tem os mesmos pontos mas está um lugar à frente na atualização mais recente do ranking ATP —, o pupilo de Pedro Felner diz que falou com o treinador antes do encontro e que juntos “tentámos preparar o encontro da melhor forma. Sabíamos que ele é um jogador muito consistente no fundo do court, rápido em termos de movimentação e o meu objetivo foi sempre tentar ser muito agressivo, estar o mais próximo possível da linha para não lhe dar muito tempo para fazer o seu jogo e pressioná-lo para me manter no comando dos pontos.”
A chegada ao melhor ranking da carreira (vai entrar pela primeira vez no top 230) também deixa Frederico Silva satisfeito. Mas, e como tinha dito desde o início, “o objetivo principal nem era tanto esse mas sim ganhar pontos para me aproximar de um ranking que me permita jogar o qualifying do Australian Open e foi muito importante conseguir esta vitória, que me deixa mais perto do objetivo.”
Agora, seguem-se quatro dias de descanso e preparação antes de nova viagem para a China. “Vou jogar mais três torneios Challenger, um de 50, um de 100 e um de 125.000 dólares e vou tentar atingir os pontos que me faltam para o Australian Open”. Se não conseguir? “Continuarei a jogar até o conseguir.”