Francisca Jorge e Maria Inês Fonte marcam encontro nas meias-finais do Campeonato Nacional

FUNCHAL — Manhã tranquila para Francisca Jorge e Maria Inês Fonte na Quinta Magnólia, no Funchal. As finalistas da última edição entraram com tudo no Campeonato Nacional Absoluto/Taça Guilherme Pinto Basto e já estão nas meias-finais, fase em que vão medir forças.

A primeira a seguir em frente foi Francisca Jorge. À procura do terceiro título consecutivo na prova rainha do ténis nacional — primeiro em piso rápido —, a jovem vimaranense não deu hipóteses a Sara Neto e venceu por claros 6-1 e 6-0 no primeiro duelo do dia no court central.

Sobre o duelo, a vimaranense contou que “tinha noção de que ia ser um encontro mais acessível porque este não é o nível a que estamos habituadas nos torneios internacionais. Não houve muitas trocas de bolas e o nível não foi alto mas o objetivo era eu trabalhar para sempre que pudesse fazer boas jogadas.”

Na Madeira com o objetivo de ser campeã pelo terceiro ano consecutiva, Francisca Jorge contou que é “uma pessoa bastante contente com a vida que tenho” mas não escondeu essa vontade, abordando ainda a pressão que lhe é, naturalmente, colocada. “Pressão temos sempre, por uma ou outra razão, e de certa forma significa que há preocupação da nossa parte. Eu sinto alguma pressão mas porque também a coloco em mim, porque quero ser a melhor e ganhar a todas, mas não costumo lidar mal com ela. Afeta-me um bocadinho mas não de modo a que me retraia quando estou no campo.”

E na próxima ronda, as meias-finais, essa pressão será invariavelmente maior, uma vez que a adversária dá pelo nome de Maria Inês Fonte. A jogadora da Escola de Ténis da Maia, que também faz parte da equipa do Centro de Alto Rendimento da Federação Portuguesa de Ténis, superou Mariana Enguiça (Sport Club do Porto) por 6-0 e 6-1 para confirmar a reedição da final da última edição, agora na eliminatória anterior.

Em jeito de antevisão a esse duelo, Francisca Jorge reconheceu que “vai ser um encontro difícil e desafiador porque já nos conhecemos há muito tempo, muito tempo antes de treinarmos juntas no CAR. Respeitamo-nos muito, somos muito amigas e mesmo agora, sabendo que vamos jogar uma contra a outra, não deixamos de nos falar e vamos continuar a falar no dia do jogo, mesmo já estando mentalizadas de que lá dentro será uma para cada lado.”

“Estamos as duas a jogar bem, por isso vai ser um jogo bom. As condições são difíceis, está bastante húmido e a bola às vezes parece voar um bocadinho por isso a vencedora vai sair muito de quem conseguir controlar melhor as condições e as emoções. Eu estou confiante, acredito que ela também, e é uma questão de produzirmos um bom ténis e acho que vai ser um bom jogo”, completou a bicampeã nacional e número um portuguesa no ranking WTA (onde é a 524.ª).

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