Pedro Sousa vence em Meerbusch e conquista o sétimo título Challenger da carreira

Fernando Correia/Millennium Estoril Open

Duas finais, dois títulos para Pedro Sousa em torneios do ATP Challenger Tour em 2019. O tenista lisboeta voltou a ser feliz, agora em Meerbusch, e assim, no espaço de 15 meses, mais do que duplicou o número de títulos conquistados em eventos do circuito secundário.

O número dois português (atual 148.º classificado no ranking ATP) foi forçado a uma batalha em três sets pela terceira jornada consecutiva e voltou a não desiludir: desta fez, derrotou o sérvio Pedja Krstin (239.º e terceiro pré-designado) por 7-6(4), 4-6 e 6-3.

A disputar a 12.ª final da carreira em provas Challenger, Pedro Sousa encontrou muita resistência no ténis do jovem sérvio. De tal forma que no primeiro parcial teve de recuperar da desvantagem de um break para finalmente ganhar vantagem no tie-break e no segundo sofreu a única quebra de serviço do parcial, precisamente quando servia para se manter o jogo.

No parcial de todas as decisões o equilíbrio manteve-se e o tenista português voltou a ser aquele que passou por maiores dificuldades no início, sendo mesmo forçado a salvar nove (!) pontos de break ao quarto jogo. Mas uma vez ultrapassado um período de maior aperto Pedro Sousa conseguiu fazer uso da experiência para inverter o sentido dos acontecimentos e com uma quebra imediata ao serviço de Krstin ganhou a vantagem necessária para gerir o rumo dos acontecimentos até conseguir colocar as mãos no troféu.

A vitória em Meerbusch traduz-se no segundo título de Pedro Sousa em torneios Challenger na temporada de 2019, ele que já tinha sido bem sucedido em Blois, França. Quanto ao total de carreira, sobe para sete.

A propósito do registo do lisboeta de 30 anos em decisões no circuito secundário da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) saltam à vista duas curiosidades: esta foi a 12.ª final que disputou e todas elas aconteceram em torneios de terra batida, verificando-se uma clara tendência para ganhar quando disputa uma terceira partida: cinco dos sete títulos foram conquistados nessa condição, sendo Francavilla (primeiro título da carreira, em abril de 2017) e Pullach (o mais importante até à data, em agosto de 2018) as exceções.

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