Equipa feminina de +50 completa círculo de vitórias portuguesas e posições começam a compor-se

Fotografia: Beatriz Ruivo/Federação Portuguesa de Ténis 2019

Ao quarto dia de Campeonato do Mundo de Veteranos por Equipas está completo o círculo de vitórias portuguesas: a seleção nacional feminina de +50 era a única a ainda não ter vencido e pôs fim à malapata num dia em que se começaram a definir várias posições um pouco por todos os escalões.

O triunfo (2-1) foi alcançado sobre a Irlanda no Clube de Ténis do Estoril, em Cascais, já num dos vários play-offs de posições que ajudarão a definir a classificação final nesta Maria Esther Bueno Cup — no “Mundial” de Veteranos, os vários quadros prestam homenagem a grandes figuras do ténis.

A jornada começou com uma vitória muito autoritária de Deolinda Duarte, que não cedeu um único jogo frente a Aoifin Shorten (6-0 e 6-0) e continuou com sensações igualmente positivas para Portugal, que com o triunfo de Isabel Pinto por 6-0 e 6-2 perante Sophia Dobbs celebrou, então, a primeira vitória neste escalão da competição.

No encontro de pares, já sem influência na vitória final de Portugal na eliminatória, Isabel Pinto e Paula Falcão — que até tinham sido responsáveis por um dos dois triunfos da jornada inaugural do torneio — perderam por 6-2 e 6-4 para Jean Baker e Mary Power.

Com este resultado, Portugal escapa aos quatro últimos lugares da classificação geral e fica na luta por uma posição entre os 13.º e 16.º postos. A próxima seleção adversária é a África do Sul, um encontro marcado para as 9h30 de quinta-feira.

Mais folgada foi a vitória do conjunto masculino no escalão de +60: no Complexo Desportivo do Jamor, Portugal superou a Índia por 3-0 para “fugir” aos lugares 21, 22, 23 e 24, marcando encontro também com a África do Sul (9h30) para construir o caminho entre a 17.ª e a 20.ª posição.

O primeiro a vencer foi Vítor Pereira, capitão de equipa, que levou a melhor por 6-1 e 6-1 sobre Ajeet Bhardwaj, e a esse seguiu-se o triunfo de José Alberto Pereira por 6-0 e 6-0 diante Bhag Negi. Nos pares, ao lado de Gil Reis, repetiu as boas sensações, superando o mesmo Bhag Negi e Kishore Choudhary pelos parciais de 6-2 e 6-3.

Derrotas nas restantes eliminatórias

Jornada menos feliz viveram as restantes três equipas portuguesas que entraram em ação (o conjunto feminino de +55 foi o único a descansar e joga esta quinta-feira perante a Argentina para lutar por um lugar entre a 7.ª e a 10.ª posições na Maureen Connolly Cup).

Na despedida do Campeonato do Mundo de Veteranos por Equipas, a seleção feminina de +60 fechou a participação na Alice Marble Cup no 10.º lugar, ao perder por 3-0 com a Argentina: Margarida Araújo foi derrotada (6-0 e 6-4) por Annelies Simons, Isabel Cunha de Eça por Karien Theeywes (6-0 e 6-4) e, num encontro de pares já sem relevância no desfecho da eliminatória, Thea Rietveld-Esser e Sylvia Lievers-Kronenburg bateram Carmo Santos e Isabel Cunha de Eça por 6-2 e 6-3.

Na categoria masculina de +50 foi por pouco que Portugal não teve muitas razões para sorrir: numa eliminatória verdadeiramente épica, que se prolongou por cerca de nove horas, a equipa da casa esteve perto de derrotar a Suíça e lutar por uma posição mais vantajosa na Fred Perry Cup, mas vê-se forçada a procurar uma posição entre a 13.ª e a 16.ª — começa por enfrentar o Brasil.

O primeiro duelo do dia até começou de forma relativamente tranquila para os helvéticos, que viram Sandro della Piana superar Vasco Graça por 6-0 e 6-4, mas o segundo viu Nuno Delfino lutar durante cerca de três horas para dar a volta a Christian Ernst, por 3-6, 6-2 e 7-5, para igualar a eliminatória. O maior drama ficou, contudo, reservado para o duelo de pares, em que Nuno Mota e Vasco Graça não só venceram o primeiro set como lideraram por um break no segundo e ainda serviram para vencer no parcial decisivo, acabando por perder por 3-6, 6-2 e 7-6(5).

Por fim, na categoria de +55 masculinos, e de volta ao Complexo Desportivo do Jamor, Portugal não conseguiu ter armas suficientes para a favorita Grã-Bretanha (que venceu por 3-0), tendo como última batalha a luta pela 12.ª posição.

No primeiro duelo dessa eliminatória, João Freitas perdeu por 6-1 e 6-2 para Peter Wingrove, a que se seguiu o desaire de Paulo Travassos por 6-1 e 6-4 para Chris Hearn, um ex-top 5 de singulares e número 1 de pares. Por fim, Sotero Rebelo e Jorge Almeida foram derrotados por Alistair Alexander e Andrew Hutchinson, parciais de 6-2 e 6-2.

Última atualização às 00h54 de dia 8 de agosto.

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