A campanha de Serena Williams nesta 133.ª edição de Wimbledon continua: a campeoníssima norte-americana teve de se aplicar a fundo e cedeu um set pela segunda vez em cinco encontros, mas acabou por reagir a tempo de se qualificar para as meias-finais.
Frente a frente com a compatriota Alison Riske, 55.ª WTA e que estava a fazer a sua estreia em quartos de final de torneios do Grand Slam, a ex-número um mundial e atual 10.ª do ranking evidenciou a sua maior cadência de jogo e poderio nas suas pancadas nas fases decisivas do embate para levar a melhor com os equilibrados parciais de 6-4, 4-6 e 6-3 ao cabo de duas horas e três minutos de batalha.
Apesar do resultado poder indiciar que a tarefa foi relativamente simples, tal não é verdade: no primeiro parcial, foi Riske quem começou por fazer o break, no terceiro jogo, e com isso chegou a liderar por 3-1. Só que a partir daí Serena “acordou” a leoa que há em si e, pese o facto de ter sido quebrada por mais uma ocasião, consumou duas quebras de serviço consecutivas no serviço da sua oponente para partir na frente do marcador.
Se a partida inaugural foi pautada por várias alternâncias no marcador, o mesmo não se pode dizer da segunda. Ambas as jogadoras foram capazes, desta feita, de manter os seus jogos de serviço até ao nono jogo, no qual Alison Riske conseguiu quebrar o serviço de Serena. De seguida, e numa altura em que Serena havia já sido entretanto assistida na troca de lados, a jogadora natural de Pittsburgh não vacilou quando servia para fechar o set e forçou assim um terceiro e decisivo parcial.
Na ‘negra’, na hora de todas as decisões, Serena Williams imperou uma vez mais. Apesar de algo limitada fisicamente quanto à movimentação (afinal de contas, o seu tornozelo direito fora ligado no fim do segundo set), a vencedora de 23 provas Major fez um pressing ao serviço de Riske logo no quarto jogo mas pouco depois sofreu o contra break e voltou tudo à estaca zero. Acabou por ser o oitavo jogo a decidir tudo, com a maior jogadora americana de todos os tempos a fazer o break e depois a servir com sucesso para a vitória.
A mais nova das irmãs Williams carimba, deste modo, o apuramento para o top-4 do Grand Slam britânico pela 12.ª vez(!) na sua já longa e (muito) ilustre carreira, empatando o registo de presenças em meias-finais que detém no US Open. A separar Serena Williams da sua 11.ª final em Wimbledon está quem vencer o embate entre a checa Barbora Strycova (54.ª) e a esperança da casa Johanna Konta (18.ª).
