João Sousa deu por concluída a sua magnífica prestação nesta 133.ª edição de Wimbledon, sendo eliminado esta segunda-feira pelo campeoníssimo Rafael Nadal na sequência de um desaire em sets diretos nos oitavos de final. No final, o número um nacional admitiu que o espanhol fora um justo vencedor.
“O Rafa esteve muito bem, acho que fez um encontro incrível, demonstrou o porquê de ser um dos melhores jogadores da atualidade e provavelmente da história do ténis mundial. Ele esteve demolidor, aniquilou completamente as minhas armas, a minha estratégia que tinha preparado para o jogo, notou-se que estava muito cómodo a jogar, tinha a tática bem definida. Pouco pude fazer em relação a isso”, resignou o tenista vimaranense em declarações enviadas pela sua assessoria de imprensa.
Embora reconheça que “gostaria de estar um pouco melhor fisicamente” pois desse modo “poderia ter dado um pouco mais de luta”, o pupilo de Frederico Marques afirma que “não quero estar com desculpas”. “O Rafa esteve irrepreensível, jogou de forma incrível e só me resta dar-lhe os parabéns. Jogando a este nível tem sérias hipóteses de vencer o torneio”, apontou Sousa.
Cessada a excelente campanha no All England Club, João Sousa faz um balanço naturalmente muito positivo do que foi capaz de alcançar. “Muito contente por ter chegado novamente à quarta ronda de um Grand Slam, por ter voltado ao bom nível e por ter voltado a fazer história, é sempre bom colocar o nome de Portugal na história do ténis. É muito motivador para mim. Não sou muito dessas coisas, mas num torneio destes acredito que foi um bom feito e estou muito contente com a minha prestação em Wimbledon“, salientou.
E agora? “Agora é tempo de descansar. Foram semanas muito duras, um Grand Slam é muito duro tanto física como mentalmente. Agora é descansar para preparar depois da melhor maneira os próximos torneios de terra batida”, terminou o ‘Conquistador’, que deverá regressar à competição já na próxima semana aquando do ATP 250 de Bästad, na Suécia.