E esta? Beatriz Haddad Maia derrota ex-campeã Muguruza e avança na “secção da morte”

A composição do quarto superior do quadro fazia antever muitas dificuldades para várias das principais candidatas ao título e Wimbledon, bem ao seu estilo, tem assistido a diversas surpresas nas primeiras 48 horas de ação.

Na tarde desta terça-feira chegou mais uma, com a qualifier brasileira Beatriz Haddad Maia a surpreender a campeã de 2017, Garbiñe Muguruza, por 6-4 e 6-4 para avançar à segunda ronda.

Aos 23 anos, a brasileira nascida em São Paulo somou a quarta vitória consecutiva em Londres — e a primeira no All England Club, uma vez que a fase de qualificação se joga na Universidade de Roehampton — para igualar o melhor resultado da carreira em Grand Slams, depois de em 2017 ter alcançado a mesma fase neste mesmo torneio e de em 2018 e 2019 o ter feito no Australian Open.

Como? Com muita luta a paciência no primeiro set, em que ficou rapidamente em desvantagem por um break e teve de salvar um break point para evitar nova situação de desvantagem, e um grande sentido de oportunidade — e alguma sorte — no segundo, em que Garbiñe Muguruza cedeu à pressão e, com uma dupla falta, deixou fugir o jogo de serviço quando estava obrigado a vencer para se manter em jogo.

Um mês depois de ter ficado à porta do quadro principal em Roland Garros, desistindo no set decisivo da terceira ronda do qualifying devido a uma lesão, Haddad Maia volta a ter razões para sorrir e aponta agora ao encontro com Harriet Dart, uma das primeiras jogadoras da casa a vencer no quadro principal feminino (somou esta terça-feira, aliás, a sua primeira vitória em quadros principais de provas Major).

Quanto à secção da morte, essa, sofre aqui a primeira baixa — e que baixa: este resultado significa que Ashleigh Barty, a número um do mundo, não pode medir forças com nenhuma cabeça de série antes da segunda semana (que é como quem diz, os oitavos de final).

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