Pela primeira vez nos últimos nove torneios, Naomi Osaka não é a primeira cabeça de série. E mesmo se isso não significa que a japonesa deixe, subitamente, de ter apontados a si vários holofotes, significa uma atenção ligeiramente diferente que, como confessou, a deixa satisfeita.
No “media day” que antecedeu mais uma edição de Wimbledon, a campeã em título de dois dos três últimos torneios do Grand Slam confessou que ser o centro das atenções “foi mais stressante e colocou-me mais pressão do que alguma vez poderia ter imaginado. Acho que não há nada que me pudesse ter preparado para isto, sobretudo porque sou uma pessoa que pensa demasiado.”
No entanto, estar ligeiramente mais afastada do foco das atenções agora que há uma nova líder do ranking (a australiana Ashleigh Barty) não faz com que Naomi Osaka mude os seus objetivos — muito pelo contrário.
“Se ganhar o torneio sou automaticamente número um. E esse é, sem margem para dúvidas, um grande objetivo meu. Não tenho de estar a pensar em defender o ranking ou nada parecido”, referiu, fazendo referência à terceira ronda que alcançou nas duas passagens pelo All England Club.
“Tem sido um pouco difícil competir nesta superfície mas sinto que devia ser boa para mim porque se baseia em muitos primeiros serviços, em ser agressiva. Tenho tentado aprender todos os dias e tem sido uma experiência muito humilde e enriquecedora”. E com a número 39 do mundo Yulia Putintseva como primeira adversária, a jovem nipónica precisará de aplicar o que tem aprendido o quanto antes.