Angelique Kerber é a campeã em título de Wimbledon mas nem por isso teve tarefa fácil: está inserida no “quarto”-pesadelo do torneio, do qual fazem parte cinco jogadoras que já passaram pelo primeiro lugar do ranking, sete campeãs de torneios do Grand Slam e quatro tenistas que sabem o que é vencer no All England Club.
Mas para a alemã “não há nada de novo” e o possível percurso não significa, pelo menos para já, preocupação extra.
“O mais importante neste momento é a primeira ronda. O que pode acontecer na segunda, na terceira, na quarta e por aí fora neste momento não interessa absolutamente nada. O importante para mim é ganhar a primeira ronda e depois ir dia a dia porque tudo pode acontecer, sobretudo num torneio do Grand Slam.”
Atual número cinco do mundo, e vice-campeã em Eastbourne este fim de semana, a tenista alemã pode enfrentar Maria Sharapova (campeã em 2004) na terceira ronda, Serena Williams (vencedora em 2002, 2003, 2009, 2010, 2012, 2015 e 2016 e contra quem venceu a final de 2018) nos oitavos de final e a número um do mundo Ashleigh Barty ou a ex-número um e campeã de 2017 Garbiñe Muguruza nos quartos de final.
“É claro que são adversárias difíceis de defrontar mas se queres ganhar um torneio do Grand Slam tens de conseguir vencer qualquer uma e este torneio não é exceção”, acrescentou Kerber, que não olhou com atenção para toda a secção do quadro.