David Goffin sobre vitória frente a Malek Jaziri: “Foi quase como uma montanha russa”

Fotografia: Millennium Estoril Open

Depois de ontem ter deixado pelo caminho o campeão em título João Sousa, David Goffin voltou a triunfar esta sexta-feira no Clube de Ténis do Estoril, necessitando de três partidas para avançar para as meias-finais do Millennium Estoril Open 2019. No final, o belga mostrou-se acima de tudo satisfeito por ter seguido em frente.

“Foi um encontro duro, muito longo, quase como uma montanha-russa. Tive break de vantagem em cada um dos sets e acabei por ter de jogar 2h30, portanto teria sido melhor se tivesse fechado cada parcial como fiz contra o João [Sousa] mas não foi o caso. Cada vez que ele [Malek Jaziri] estava em desvantagem no primeiro e no segundo sets, começava a jogar bem. Felizmente isso não aconteceu na terceira partida, mas foi uma luta intensa. Não foi o melhor encontro de sempre, mas lutei e isso é que preciso de fazer: desfrutar da luta apesar de tudo e isso foi o que fiz, pelo que estou feliz com esta vitória”, começou por dizer Goffin.

Em relação ao seu próximo adversário, Stefanos Tsitsipas, o ex-número sete mundial “espera um jogo muito difícil”. “Ele está a jogar bem, a melhorar a cada semana, tem estado bem desde o início do ano, venceu bastantes encontros e está a sentir-se bem. Creio que está em boa forma portanto será duro. Ele está a jogar melhor do que eu neste momento, por isso vou tentar jogar um excelente encontro e tenho de estar ao meu melhor nível para o derrotar. É uma meia-final contra um top-10 por isso é sempre bom e estou muito entusiasmado por o defrontar”, disse.

Vice-campeão do Nitto ATP Finals em 2017, David Goffin comentou ainda a recente parceria com a antiga glória sueca Thomas Johansson. “Temos trabalhado bastante desde Indian Wells e o principal objetivo por agora é voltar com um grande espírito de luta durante os encontros porque nas últimas semanas não foi o caso, uma vez que estava a ter dificuldades comigo mesmo e o meu jogo. Por isso temos trabalhado em continuar a lutar aconteça o que acontecer e depois o jogo irá corresponder, visto que nos treinos o ténis está lá.”

Por último, o jogador natural de Liège já prevê os próximos tempos ao lado de Johannson no circuito. “Vamos trabalhar no serviço, nos volleys, num jogo mais agressivo e claro que ele irá ajudar bastante na época de relva pois foi um excelente jogador nessa superfície. Portanto é continuar a melhorar em cada pancada todos os dias e nós falamos imenso sobre a sua experiência e isso traz-me muitos ensinamentos”, concluiu.

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