ESTORIL – Depois de ter ultrapassado com sucesso o primeiro desafio com o objetivo de revalidar o título de 2018 no Millennium Estoril Open, João Sousa apresentou-se muito tranquilo e sereno na conferência de imprensa.
O jogador de Guimarães mostrou-se um pouco nervoso durante o encontro, no entanto ele sente que é algo difícil de explicar. “É verdade que um nervosismo acrescido esteve sempre presente, mas acho que consegui gerir bem a situação e a vitória foi justa. Julgo que o meu nervosismo aqui é por querer mesmo muito ganhar e oferecer a vitória aos portugueses”.
“Hoje [terça-feira] senti-me muito cansado e não tinha força para que a minha bola andasse. Por isso tenho de reforçar novamente: o público foi irrepreensível, especialmente no início do jogo. Foram eles que me permitiram recuperar o vencer o primeiro set. Com a bancada quase cheia, o ambiente foi mesmo fantástico”, adicionou o campeão em título do Millennium Estoril Open.
Sobre o facto de jogar em casa, João Sousa sente que é importante mas não é tudo. “O Rafa uma vez disse-me ‘O mais difícil é jogar em casa’ e a verdade é que muitos jogadores não lidam bem com a situação. No meu caso, eu nunca tive de demonstrar algo a alguém. Eu jogo para mim e para alcançar os objetivos que defino com a minha equipa.”
João Sousa guardou ainda vários elogios para Alexei Popyrin, o seu adversário desta tarde. “O Alexei é um jovem que vai ter grandes resultados no futuro. Vinha da qualificação, com ritmo, era muito perigoso. É um jogador muito completo: serve muito bem, a direita permite-lhe dominar o ponto e surpreendeu-me porque também sabe defender.”
“Nós já nos conhecemos muito bem. Eu acredito que tenho nível para ele e sinto que sou capaz de atingir esse nível, mas vai ser muito difícil. Sei que lhe ganhei o último encontro, mas foi em condições muito distintas”, concluiu o português quando questionado sobre o seu próximo adversário, David Goffin.