ESTORIL – Poucos minutos depois de ter terminado o jogo de singulares, Pedro Sousa dirigiu-se à sala de conferência de imprensa e falou com os jornalistas de uma forma visivelmente desgastada.
O português começou por fazer uma atualização da sua lesão. “Torci o mesmo pé que já tinha torcido com alguma gravidade este ano. São coisas que acontecem. Por enquanto, estou à espera da fisioterapia para saber o estado da lesão.”
Ainda sobre a lesão, Pedro Sousa fez uma ligação entre a mesma e o encontro desta segunda-feira. “Se fosse outro tipo de jogador, não teria conseguido acabar o encontro. Com este tipo de jogador, foi possível e consegui mascarar o problema.”
O jogador nacional deixou algumas palavras sobre si e sobre o seu adversário Reilly Opelka. “Obviamente que queria chegar mais longe e sinto que conseguia, mas o adversário também era muito forte. Lembro-me que ganhou o fortíssimo Challenger de Bordéus no ano passado em terra batida. Acabei por ter as minhas oportunidades, mas não soube aproveitar”.
“Ele está muito habituado a jogar tiebreaks e arrisca muito na resposta, o que lhe pode dar um ou outro ponto importante. Sinto que podia ter feito mais nos momentos em que sofri as quebras no segundo set“, acrescentou o lisboeta sobre o momento em que esteve por cima no marcador.
“Acho que não vou conseguir jogar pares amanhã [terça-feira] e Braga também acho muito díficil”, concluiu Pedro Sousa em alusão ainda ao Millennium Estoril Open e ao Challenger de Braga na próxima semana.