Chegou ao fim a segunda melhor semana da carreira de João Domingues (221.º ATP) em torneios de categoria Challenger. O ex-bicampeão nacional absoluto procurava o segundo título a este nível mas não conseguiu surpreender o primeiro cabeça de série Pablo Cuevas (81.º).
A viver uma semana brilhante em solo tunisino, o tenista oliveirense queria dar seguimento às grandes vitórias sobre jogadores como Guillermo Garcia-Lopez e Thomaz Bellucci nas rondas anteriores. Mas pela frente teve um jogador de outro calibre, que chegou ao court com a ligação bem estudada e venceu uma final muito equilibrada, decidida por pequenos detalhes, com os parciais de 7-5 e 6-4.
Derrotado no primeiro encontro disputado entre ambos (numa altura em que estava ainda melhor cotado do que nos dias de hoje — era o 66.º), o detentor de seis troféus a nível ATP foi o primeiro a fazer o break e apesar de o ter perdido de imediato soube voltar à carga no momento certo para fechar o primeiro parcial.
No segundo set o equilíbrio manteve-se até que o jovem português consumou a primeira quebra de serviço, mas a retaliação surgiu rapidamente e em dose dupla: Cuevas não só fez o break para o 4-4 como levou a melhor no jogo de serviço de Domingues quando servia para se manter na final.
Apesar da derrota na final, João Domingues só tem razões para sorrir: foi a segunda vez na carreira que conseguiu chegar tão longe num torneio Challenger e fê-lo com tantas vitórias quanto somou na campanha perfeita em Mestre, uma vez que no início de 2019 os torneios desta categoria passaram a ter mais uma ronda.
Para o jovem oliveirense segue-se a viagem de regresso para três semanas de competição em casa: tudo deverá começar na fase de qualificação do Millennium Estoril Open, uma vez que o diretor do torneio já fez saber que há vários interessados de calibre mundial no último wild card para o quadro principal, e depois seguem-se os Challengers de Braga e Lisboa, onde tem entrada direta no quadro principal.
Atualizado às 13h54.