Dois encontros, um adversário, o mesmo resultado. João Sousa voltou a ver o seu percurso interrompido pelo norueguês Casper Ruud. Uma semana depois de ter sido afastado pelo jovem de 20 anos no Rio Open, o vimaranense voltou a cair para o ex-número um mundial de juniores, desta vez no Brasil Open.
Naquela que era uma edição histórica do torneio que se joga em São Paulo para o ténis português, visto ter pela primeira vez um jogador luso como principal candidato ao título na vertente de singulares, o momento da estreia não foi de celebrações.
A defender o estatuto de principal cabeça de série e por isso isento da eliminatória número 1, o pupilo de Frederico Marques caiu na estreia fruto de uma derrota pelos parciais de 6-3 e 6-4 em 1h17 de jogo.
Depois de uma exibição na semana passada em que, conforme assumiu, não conseguiu impor o seu jogo e jogar um bom ténis, o desejo do português era inverter esse resultado. No entanto, a semana e as condições mudaram, mas ainda ficou a faltar qualquer coisa para exibição também ser diferente.
Longe de conseguir jogar ao seu melhor nível, o tenista luso começou por perder o primeiro set sem nunca dominá-lo. Ruud foi quem se adiantou primeiro através de um break ao quarto jogo, rapidamente respondido, mas uma terceira quebra de serviço consecutiva acabaria por lançar o tenista nórdico para a vitória no primeiro parcial.
No segundo parcial não ocorreram quebras até aos 4-4, altura em que o menos cotado dos dois tenistas alcançou o tão desejado break, fechando de seguida o set e respetivo encontro a seu favor.
Com o capítulo da terra batida fechado, João Sousa regressa aos courts de piso rápido já na próxima semana para disputar o quadro principal do Masters 1000 de Indian Wells, torneio onde em 2018 atingiu a terceira eliminatória depois de bater o então número 5 mundial, Alexander Zverev.
