Fred Gil concorda com o duplo ranking mas não gosta de todas as mudanças

Frederico Gil sabe o que é jogar ao mais alto nível. Já esteve no top 70, participou em Masters 1000, jogou todos os torneios do Grand Slam e esteve, inclusive, na final do Estoril Open em 2010. Nos últimos anos regressou aos torneios da Federação Internacional de Ténis, o que o faz concordar com uma das mudanças implementadas no início do novo ano: a criação de um segundo ranking.

Mas nem tudo agrada ao português, que num post publicado no Facebook deixou a sua opinião sobre a reforma aos torneios do primeiro escalão.

“Concordo com a existência de dois rankings, um ITF e um ATP. É como se fossem duas ligas diferentes e é exatamente isso que se sente quando se joga os dois circuitos. Os jogadores precisam de trabalhar muito para estarem no topo do ranking ITF e conseguirem chegar ao nível ATP. Para mim isto faz sentido. Dá mais motivação para trabalhares para chegares ao topo da tua categoria”, escreveu o ex-número 62 do ranking ATP (onde atualmente é o 558.º classificado, ao mesmo tempo que surge na 48.ª posição da tabela ITF).

Há, no entanto, alguns pontos com que o tenista português de 33 anos não concorda e na mesma publicação deixou algumas sugestões:

– Quadros de qualificação com 32, 48 ou 64 jogadores. “Não concordo com 128 (número permitido até ao final de 2018) porque torna-se muito difícil para os jogadores chegarem ao quadro principal”.

– Nova regra para os pares nos M15: “Na minha opinião o melhor ranking devia contar para poderes entrar, seja de singulares ou pares. Para os cabeças de série só devia contar o ranking de pares.”

– Novo valor de inscrição: “Não concordo com isto. Parece que estamos a recuar no tempo em vez de avançarmos. Nos últimos anos nunca tínhamos de pagar (para jogar o quadro principal) e agora temos.”

Qualifyings dos torneios Challenger: “Aumentar os quadros de 4 para 16 jogadores. Manter o número de lugares para jogadores com ranking ITF (3) mas ao mesmo tempo dar mais hipóteses aos jogadores ATP que não conseguem entrar no quadro principal. Só ITFs e um wild card parece estranho e não é justo para os jogadores de nível Challenger.”

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